Ensino Jurídico, Epistemologia e Transdisciplinaridade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59237/jurisfib.v14i14.638

Palavras-chave:

Direito; Ensino Jurídico; Epistemologia; Tecnologias; Transdisciplinaridade.

Resumo

A sociedade atual é altamente complexa, assim pensar o conhecimento somente através da forma fragmentada não é mais adequado. O pensamento complexo e a Transdisciplinaridade são alternativas para um repensar da ciência. O ensino jurídico também passa por uma crise de racionalidade, onde a Transdisciplinaridade apresenta-se como uma alterativa para auxiliar na possível solução de algumas questões. Portanto o objetivo do presente artigo é rever o conceito de Transdisciplinar e sua aplicação no ensino jurídico e verificar como as Universidades e Programas de Pós-Graduação em Direito brasileiros estão lidando com essa temática, especialmente no tocante às atividades de formação de professores. De forma alguma pretende-se esgotar o assunto, mas contribuir para o diálogo jurídico buscando alternativas/soluções de problemas comuns. O método utilizado é o dedutivo, com uma abordagem histórica atrelada a análise documental.

Palavras Chave: Direito; Ensino Jurídico; Epistemologia; Tecnologias; Transdisciplinaridade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruno de Lima Silva, Brigada Militar

Capitão do Quadro de Oficiais do Estado Maior da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Possui graduação em Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental pela Universidade Estadual do Rio Grande do Sul(2012), neste período foi Bolsista de Iniciação Cientifica com fomento da Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul ( FAPERGS). É Bacharel em Direito pela Universidade FEEVALE, onde atuou como Bolsistade Iniciação Cientifica no projeto "A Industria Criativa Verde como forma de Adaptação Ambiental" financiado pela própria Universidade FEEVALE. Especialista em Direito Penal e Processual Penal pela Fundação Escola Superior doMinistério Público do RS-FMP/RS. Mestre em Direito Público pela UNISINOS (2023), participando do projeto "Teoria do Direito e Diferenciação Social na América Latina" com bolsa de pesquisa da CAPES. Principais temas que o autortrabalha: Teoria do Direito, Direitos Humanos, Sociologia Jurídica, Refugiados.

Andre Rafael Weyermüller, Universidade Feevale

Pós-doutor em Direito pela PUC-Rio. Pós-doutor em Direito pela URI-Santo Ângelo. Pós-doutor em Direito pela UCS-Caxias do Sul. Doutor em Direito pela Unisinos. Mestre em Direito Público pela Unisinos. Especialista em Direito Ambiental pela Feevale. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Unisinos. Pesquisador no programa de pós-graduação da Universidade Feevale. Professor no mestrado profissional em Indústria Criativa e no mestrado acadêmico em Qualidade Ambiental da Universidade Feevale. Docente permanente no mestrado profissional em Direito da Empresa e dos Negócios da Unisinos. Professor na graduação em Direito da Feevale e da Unisinos. Autor dos livros, "Direito Ambiental e Aquecimento Global", "Agua e Adaptação Ambiental: O pagamento pelo seu uso como instrumento econômico e jurídico de proteção" e também do livro "Refugiados na Alemanha: História, Direitos Humanos e Adaptação". Coautor do livro "Nanotecnologias, Marcos Regulatórios e Direito Ambiental". Autor de livro infantil. Organizador de livros coletivos. Autor de capítulos de livros e artigos científicos. Advogado

Referências

BACON, F. Novum organum. São Paulo: Nova Cultural, 1999.

BOBBIO, N. O positivismo jurídico: Lições de ĕlosoĕa do direito. São Paulo: Ícone, 1995.

BOFF, L. A águia e a galinha: uma metáfora da condição humana. Petrópolis: Vozes, 1997.

BRANCO, P. H. Burocracia e crise de legitimidade: a profecia de Max Weber. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 99, p. 47-77, 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/H6MXWDsPqGbV5htz7dFXdwn/abstract/?lang=pt>. Acesso em 22 agosto de 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Plataforma sucupira. DF: Brasília, 2021.

Disponível em: ttps://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantitativoAreaConhecimento.jsf?areaAvaliacao=26. Acesso 20 agosto de 2023.

CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 2006.

CARVALHO, J. M. História da ĕlosoĕa e tradições culturais: um diálogo com Joaquim Carvalho. Porto Alegre: Edipucrs, 2001.

DESCARTES, R. Discurso do método. In: René Descartes. Trad. J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1973. (Coleção Os pensadores).

COUTINHO, A. S. A ação social dos bebês a a partir da teoria compreensiva de Max Weber. In: TEBET, G. Estudos em bebês e diálogos com a sociologia. São Carlos; Pedro & João Editores, 2019.

FIORILLO, C. A. P.; LINHARES, M. T. M. Educação Jurídica e Meio Ambiente Digital na Sociedade da Informação. In: SILVEIRA, V. O; SANCHES, S. H. D. F. N; COUTO, M. B. (Org.) Educação Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2013.

FOLLMAN, J. I. Transdisciplinaridade e Formação Integral: uma leitura a partir da proposta de formação humanista da UNISINOS. In: DE SOUZA, . M. L. e FOLLMAN, J. I. (Orgs). Transdisciplinaridade e Universidade: uma

proposta em construção. Editora UNISINOS, 2003.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

KELSEN, H. Teoria pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

KELSEN, H. Teoria Geral das Normas. Porto Alegre: SAFE, 1986.

KENSKI, V. M. Tecnologias e Ensino Presencial e a Distância. 9 ed. Campinas, SP: Papirus, 2012.

LAKATOS, E; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia cientíĕca. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2021.

MORIN, E. Ensinar a Viver: Manifesto para mudar a educação. Porto Alegre: Salina 2015.

MORIN, E. Introdução ao pensamento complexo. Lisboa: Instituto Piaget, 1991.

MORIN, E; LEFORT, C; CASTORIADIS, C. Maio de 68 – A brecha. São Paulo: Autonomia Literária, 2018.

NICOLESCU, B. O manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Trion, 1999.

PAVIANI. J. Interdisciplinaridade: conceitos e distinções. Porto Alegre: Edições Pys, 2005.

RIBEIRO, D. G. O novo processo civil brasileiro: presente e futuro. Londrina:  oth 2020.

ROCHA, L. S. Cultura Política e Sociedade. In: ROCHA, Leonel Severo; STRECK, Lenio Luiz (Orgs). Anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da

UNISINOS. n. 2. São Leopoldo: UNISINOS, 2000.

ROCHA, Leonel S. Epistemologia do Direito: revisitando as três matrizes

jurídicas. Revista de Estudos Constitucionais, Hermenêutica e Teoria do Direito,

v. 5, n. 2, p. 141-149, 2013. Disponível em: http://www.revistas.unisinos.br/

index.php/RECHTD/article/view/rechtd.2013.52.06/0. Acesso em 20 agosto

de 2023.

ROCHA, L. S. O sentido político da Teoria Pura do Direito. Seqüência: Estudos Jurídicos e Políticos, v. 5, n. 09, p. 57-75, 1984. Disponível em: https://

periodicos.ufsc.br/index.php/sequencia/issue/view/1552. Aceso em 24 agosto

de 2023.

ROCHA, L. S. Observação luhmanniana. In: BRAGATO, F. F; STRECK, L. L.;

ROCHA, L. S. (Orgs). Constituição, Sistemas Sociais e Hermenêutica. Anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da UNISINOS. n. 15. São Leopoldo: Editora Karywa, 2019.

ROCHA, S. L; KING, M; SCHWARTZ, G. A verdade sobre a Autopoiese no Direito. 2 ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.

ROCHA, S. L.; SCHWARTZ, G; CLAM, J. Introdução à Teoria do Sistema Autopoiético do Direito. 2 ed. rev. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013.

ROCHA, L. S. Epistemologia jurídica e democracia. 2. ed., São Leopoldo, Editora Unisinos, 2003.

RODRIGUES, H. W. GOLINHAKI, J. Educação Jurídica Ativa: caminhos para docência da era digital. 1. ed. Florianópolis: Habitus, 2020.

SCHWAB, K. A Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2016.

SCHWAB, K; DAVIS, N. Aplicando a Quarta Revolução Industrial. São Paulo: Edipro, 2018.

SKIRRY, J. Compreendendo Descartes. Petrópolis: Vozes, 2010.

STRECK, L. L. Ainda e sempre a discussão acerca do positivismo kelseniano.

In: STRECK, L. L.; ROCHA, L. S.; ENGELMANN, W. (Orgs). Constituição,

Sistemas Sociais e Hermenêutica. Anuário do Programa de Pós-Graduação em

Direito da UNISINOS. n. 13. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2017.

STRECK, L. L. Hermenêutica Jurídica e(m) Crise: Uma exploração hermenêutica da construção do Direito. 2. ed. Ver. Porto Alegre: Livraria do Advogado,

TEUBNER, G. Fragmentos Constitucionais: Constitucionalismo social na globalização. São Paulo: Saraiva, 2016.

VESTING, T. Teoria do Direito: uma introdução. São Paulo: Saraiva 2015. (Série IDP: linha direito comparado).

WEBER, M. A objetividade do conhecimento nas Ciências Sociais. In: COHN, G. (Org.). Max Weber. São Paulo: Ática, 2003.

WEBER, M. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. 4. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.

ZOLO, D. Globalização: um mapa dos problemas. Florianópolis. Conceito Editorial, 2010.

Downloads

Publicado

2023-12-10