Adubação orgânica e mineral na produção do alface
DOI:
https://doi.org/10.59237/agrofib.v2i.574Keywords:
Lactuta sativa. esterco bovino. adubo alternativo.Abstract
A cultura da alface é uma cultura que apresenta importante papel na agricultura familiar e como suplementação na alimentação por ser fonte de vitaminas, fibras e minerais. Por ser exigente em nutrientes prontamente disponíveis, e apresentar sistema radicular raso e pouco volumoso o manejo da adubação é fundamental para o sucesso da produção, no entanto, a pandemia do COVID-19 seguida do conflito no Leste Europeu, proporcionaram aumento no preço dos fertilizantes minerais, tornando necessária a busca por alternativas que possam mitigar esse incremento no custo de produção para os produtores. Foi instalado um experimento em arranjo fatorial (2x3), constituídos pela combinação de duas cultivares de alface (Tipo Crespa – Itapuã Super; e Tipo Lisa – Gamboa) e três tratamentos de adubação (T1- Testemunha (sem adubação); T2- Adubação Orgânica (48 litros de esterco bovino, aplicados de forma parcelada aos 10 dias antes do plantio, 15 dias após o plantio (DAP), 30 DAP e 45 DAP e T3- Adubação Mineral (1200 kg. ha-1 de superfosfato simples (equivalente a 120g.m-2) aplicados de forma parcelada antes do plantio, 15 DAP, 30 DAP e 45 DAP, com três repetições. Foram avaliados os seguintes parâmetros: número de folhas, massa fresca da parte aérea, massa fresca de raiz, massa fresca total, massa seca total e produtividade total. Para cada cultivar separadamente, os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença de produtividade obtida pela cultura da alface ao utilizar adubação mineral e adubação orgânica