Avaliação do uso de Azospirillum brasilense na produtividade do Capim Mavuno (Urochloa brizantha cv. Marandu x Urochloa ruziziensis)

Autores/as

  • Alexandre Beraldo do Prado Giatti
  • Marina Laís Sábio de Toledo Piza

DOI:

https://doi.org/10.59237/agrofib.v2i.576

Palabras clave:

Bactéria. gramínea. fixação biológica. Brachiaria híbrida.

Resumen

O capim Mavuno se originou do cruzamento de duas gramíneas, unindo suas características de rusticidade, enraizamento, palatabilidade e alto potencial produtivo. Prioriza o desenvolvimento de raiz no início de formação e com isso se adapta aos períodos secos. Tem rápido desenvolvimento, é tolerante à cigarrinha das pastagens e ao frio. O Azospirillum é um microrganismo endofítico de vida livre e promove a fixação biológica de nitrogênio. Além de atuar no crescimento de raízes, melhora a absorção de água e nutrientes, fazendo com que a planta se adapte melhor às condições do ambiente. O objetivo do trabalho foi avaliar a produtividade do capim Mavuno inoculado com diferentes doses de Azospirillum brasilense. O experimento, foi realizado no município de Arealva - SP, numa área com a gramínea Mavuno já semeada. Foram utilizados quatro tratamentos, sendo eles: T1: 100% (dose de inoculação recomendada pelo fabricante); T2: 200% (dobro do recomendado pelo fabricante); T3: 50% (metade da dose recomendada pelo fabricante); e T4: 0% (testemunha). Foi medida sua altura em centímetros e foram coletadas amostras de cada tratamento, levadas ao laboratório para realizar análises de produtividade (toneladas de matéria seca e verde por hectare). Os tratamentos que receberam inoculação com Azospirillum tiveram maiores resultados de altura e produtividade de matéria seca e verde por hectare em relação a testemunha e a dose recomendada pelo fabricante (T1) teve destaque, já que em sua maioria não diferiu de T2 e pode ser uma opção mais rentável ao produtor.

Publicado

2022-12-28

Número

Sección

Artigos