Caracterização da qualidade da alimentação e do estado nutricional de crianças de 0 a 2 anos acompanhadas na rede básica de Piratininga, durante os anos de 2021-2022
DOI:
https://doi.org/10.59237/conexsaudefib.v7i.697Keywords:
Primeiros anos de vida; pandemia; ultraprocessados.Abstract
Os primeiros anos de vida de uma criança são caracterizados pela velocidade de crescimento e desenvolvimento. O ano de 2020 foi marcado pelo surgimento da pandemia do novo coronavírus. O isolamento social impulsionou mudanças consideráveis dos hábitos alimentares, com repercussões no estado nutricional. Assim, o objetivo foi caracterizar a qualidade da alimentação e o estado nutricional de crianças de 0 a 2 anos, acompanhadas na rede básica de Piratininga, durante os anos de 2021-2022. Estudo retrospectivo composto pelas crianças cujas mães aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram coletados do sistema E-SUS. Com relação aos dados sociodemográficos das mães, notou-se que 60% era de etnia parda e 40% de etnia branca; 45% estavam desempregadas, 40% tinham emprego com carteira assinada e 15% tinham emprego sem carteira assinada. Foram avaliadas 20 crianças, às quais 75% eram eutróficas, 15% eram sobrepeso, 5% eram baixo peso e outros 5% eram muito baixo peso; 60% delas consumia outro leite sem ser o do peito, 70% consumia legumes, 10% não consumia feijão, 5% não consumia arroz, 80% não consumia bebidas adoçadas, 75% não consumia macarrão instantâneo ou salgado de pacote, 80% não consumia biscoito recheado ou doce. A maioria das crianças era eutrófica, as características sociodemográficas não influenciaram para que os participantes tivessem um acesso a uma introdução alimentar de qualidade, e uma minoria consumia precocemente alimentos ultraprocessados.