Intervenção Fisioterapêutica em Crianças com Acidente Vascular Cerebral (AVC)
DOI:
https://doi.org/10.59237/conexsaudefib.v5i.629Palavras-chave:
Acidente Vascular Encefálico; Criança; Fisioterapia; Modalidades de Fisioterapia; Hemiparesia.Resumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) caracteriza-se por uma lesão cerebrovascular causado pelo rompimento do aporte sanguíneo para determinada região do cérebro, sendo classificado como isquêmico e hemorrágico. O diagnóstico de AVE infantil é mais difícil, pois os sinais e sintomas são variados e inespecíficos. Para um diagnóstico do AVE infantil, é necessária uma referência de neuroimagem que atualmente é considerada essencial para confirmar a origem neurovascular dos sintomas. De qualquer maneira com ou sem um diagnóstico evidente, a intervenção terapêutica deve ser proporcionada imediatamente, logo após as manifestações clínicas, pois ajudará com a plasticidade neural. O objetivo da presente pesquisa foi reconhecer a importância da intervenção fisioterapêutica em crianças com AVE infantil. Foi realizada uma revisão bibliográfica, na qual foram utilizados artigos publicados e indexados nas bases de dados Scielo, BVS, PubMed e LILACS, nos últimos dez anos. A fisioterapia contribui com as avaliações por meio de escalas e instrumentos padronizados que quantificam o desempenho neuromotor e funcional, tanto na prática clínica quanto em produções científicas. A reabilitação precoce previne a deterioração física, como intelectual e emocional, e prepara o paciente e familiares para os desafios à frente. Dentre as técnicas fisioterapêuticas estudadas, as mais comuns na reabilitação do AVE infantil são o Bobath e a Terapia por Contensão Induzida, ambas apresentam um bom resultado no tratamento, porém foi possível observar que é necessário que elas sejam aplicadas em conjunto com outras técnicas, para um resultado mais eficiente.