Limites ao risco da atividade econômica no Código de Defesa do Consumidor: uma análise da responsabilidade pela segurança em estabelecimentos de consumo

Autores

  • Tales Manoel Lima Vialôgo FIB Bauru

DOI:

https://doi.org/10.59237/jurisfib.v10i2.464

Palavras-chave:

Risco, Atividade econômica, Responsabilidade, CDC

Resumo

Ser empreendedor é um direito de todos. Construir uma empresa e transformá-la em um elemento nuclear para a vida, garantindo o sustento duradouro do negócio, é meta específica de todo empresário. Não se consolida uma investida no mundo competitivo e árduo do empresariado sem uma alta carga de dedicação, renúncias e perseverança. Custear os investimentos, as verbas trabalhistas, os tributos e outros gastos atinentes ao próprio negócio, mantendo a qualidade do produto ou serviço, motivando os colaboradores e consumidores diariamente, é um desafio que poucos conseguem cumprir. Elemento nuclear da figura de fornecedor, descrita no caput do artigo 3º do CDC, o exercício da livre iniciativa econômica, em atividade tipicamente profissional, consumerista, gera uma série de implicações previstas em lei, dentre elas, o chamado risco da atividade. Mas definir o alcance desse risco não é tarefa simples. Em meio a um vasto caminho de discordâncias doutrinárias e jurisprudenciais, as linhas que seguem pretendem esclarecer o cenário atual acerca dessa importante problemática.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BRASIL. Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990. Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm>. Acesso em: 28. Maio. 2020.

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de direito do consumidor. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
GAGLIANO, Pablo Stolze. PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Obrigações. São Paulo: Saraiva, 2002, v. 2.

GARCIA, Leonardo Medeiros. Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13. ed. rev. ampl. e atual. Salvador: JusPODIVM, 2017.

NERY JR, Nelson. “Os princípios gerais do Código Brasileiro de Defesa do Consumidor’. Revista de Direito do Consumidor. São Paulo: Revista dos Tribunais, vol. 3. 1992.

STJ. Recurso Especial nº 1.440.756 - RJ - 2013/0321068-2. Disponível em: <https://www.jusbrasil.com.br/processos/44678563/processo-n-2013-0321068-2-do-stj>. Acesso em: 28. Maio. 2020.

STJ. Recurso Especial nº 1.642.397 - DF - 2016/0317323-2. Disponível em: <http://portaljustica.com.br/acordao/2102730>. Acesso em: 28. Maio. 2020.

STJ. Agravo em Recurso Especial nº 1.027.025 – SP - 2016/0312980-5. Disponível em: <https://www.migalhas.com.br/arquivos/2019/7/art20190703-05.pdf>. Acesso em: 28. Maio. 2020.

TARTUCE. Flávio. NEVES, Daniel A.A. Manual de Direito do Consumidor – Direito Material e Processual. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2018.

Downloads

Publicado

2020-12-05