Das Críticas de Edmund Burke à Revolução Francesa: contraponto entre o relativismo cultural e a luta feminina
DOI:
https://doi.org/10.59237/jurisfib.v15i15.655Palavras-chave:
Edmund Burke; Revolução Francesa; Relativismo Cultural; Direito das MulheresResumo
Será analisada a crítica de Edmund Burke à Revolução Francesa e à Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789. O autor questiona os direitos do homem em razão do seu caráter metafísico e abstrato, manifestando clara opção pelo local e particular, o que influenciará no desenvolvimento de teorias relativistas – em oposição ao universalismo cultural. Também será enfatizada a partição feminina no cenário da Revolução Francesa, destacando-se o caráter excludente e contraditório dos direitos humanos – então expressos como direitos dos homens. Para tanto, o método adotado foi o dedutivo e o tipo de pesquisa teórica/filosófica, com utilização de material bibliográfico. Verifica-se que a teoria crítica feminista rejeita o universalismo, posto que exclui a visão das mulheres da sua formação, mas a saída relativista também esbarra, de outra maneira, na questão dos direitos das mulheres – não garantindo o seu mínimo ético irredutível – o que revela a insuficiência de ambas as teorias
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